Sobre o primeiro dia das mães.

Hello!
Faz tanto tempo que eu não posto que me sinto até esquisita. Basta saberem que muitas coisas aconteceram nesses dias sem blog, e que algumas delas se tornarão temas dos meus próximos posts. Estou encarando este hiato como uma "coleta de experiências".
Ser mãe no dia das mães quase não muda em nada, no geral. Você continua sendo mãe assim como foi no sábado,  na sexta e todos os dias desde que seu filho nasceu,  até aquele momento.  O que muda mesmo é a percepção das pessoas,  que se voltam a nós, mães. Passamos por um processo muito difícil a cada gestação e ainda passamos pela saga da identidade "não-materna" de nossas vidas, sendo esposas, profissionais,  amigas, colegas.
.. Realmente, o dia é merecido. A minha mãe merece e nós somos perfeitos gato e a rato, totalmente opostas no jeito, mas muito parecida em diversas qualidades. Brigamos, choramos,  mas é minha mãe,  esse é o mistério: ela briga, discordamos em muitas questões,  já ficamos sem nos falar, ela já ficou muito chateada comigo e vice-versa, mas consigo enxergar o amor que ela sente por mim, apesar de tudo. É claro que damos risadas juntas, muitas, aliás.  Deve ser muito bom ser mãe de 2 meninas,  é divertido,  é aconchegante e as vezes sai faísca,  rs.

Eu, exercendo meu papel de mami, me senti bem por ter um dia a mais para ser reconhecida como tal, a Maria me deu um belo cartas com suas mãozinhas e me fez chorar só por imaginá-la sujando as mãos de tinta e se divertindo com aquela textura nova, o sorriso dela, todos os dias, é o melhor presente de mãe que eu poderia querer. O dia das mães é maneiro,  mas pra quem é mãe,  a cada vitória do filho é um presente a mais na vida dela, um presente de mãe e, a cada dia que o filho vence é o dia das mães,  pra quem,  muitas vezes, deu tudo para que aquela pessoinha vencesse aquele dia.

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