Maria: começando abril na escolinha!

Bom dia, Boa tarde e Boa Noite!

Amanhã a Maria começa seu primeiro diazinho na escola. Hoje foi um dia de pura preparação para este dia especial: identificar todos os pertences dela, separar e arrumar a malinha. Nessas primeiras semanas de adaptação ela ficará somente meio período e se a escolinha não fosse a 4 metros da minha casa, se eu não conhecesse a dona, o lugar e algumas das "tias", pode ter certeza de que eu estaria apavorada. Coitada da minha neném, tão miudinha e já vai dar seus primeiros passos independentes, estará onde não estou e chorará (ah, sim! Como chorará!) sem que eu escute.

Obviamente que essa é uma escolha feita em conjunta com o Caio, eu quero e vou voltar ao trabalho com força total, não posso largar tudo, ainda mais agora com a mega responsabilidade de 61 cm de uma gentinha miudinha, a mais linda do mundo inteiro! Deixar na escolinha é, de fato, a melhor opção e, apesar dessa sensação esquisita que eu sinto, sei que é o melhor para ela em vários pontos: desenvolvimento, relacionamento interpessoal, independência e o gosto por estar em um ambiente educativo. Não fui tão precoce quanto a Maria, mas cresci nesse meio desde os 7 meses de idade, não tenho recordações da minha vida sem o ambiente educativo, minhas memórias mais antigas ainda tem cheiro de lancheirinha nova, de sala de jardim e mexerica (onde eu estudava tinha uma mexeriqueira no meio do parquinho perto do escorregador), não reclamo disso, acho que foi bom para o meu desenvolvimento e gosto por estudar, pelo saber, pela leitura, isso realmente faz diferença, na minha humilde opinião de filha. Como mãe, o coração aperta ao pensar em deixar seu bebê nas mãos de outra pessoa que não seja você mesma, mas estou super confiante em mim e na Maria, tenho certeza que ela vai arrasar! O coração está partido de pensar em questões do tipo "e se ela chorar?", "como vai ser a alimentação?", "será que vai dar muito trabalho?" mas estou tentando não pensar muito nisso. Meu status no momento é:  Segura na mão de Deus e vai, rs! Minha teoria afirma que se eu não pensar muito no assunto, tudo fica mais tranquilo e o bebê sente se a mãe não está confiante, então o único jeito de passar para ela que isso vai ser o melhor e que, mesmo que ela sofra, ela não vai se lembrar dessa parte de adaptação é passando segurança, confiança em deixar ela lá. As mães, nesse momento, ficam bem mais aflitas que os próprios filhos e, no caso da Maria, poxa, ela é bebê ainda, como eu já disse, nem vai se lembrar e o problema não é esse. O problema é que a mãe lembra e fica, não aflita, mas ansiosa para saber como foi, se foi legal, se ela gostou, se ela se sentiu bem, mesmo que ela não saiba dizer nada.

Amanhã o dia vai começar cedo e ela vai estar prontinha para seu primeiro dia de mini gente grande, estou dando responsabilidade para ela também, o de ficar bem boazinha! rs. A mulher de hoje não é mais tão refém de filhos, obviamente que eles mudam a vida da gente, mas ela não acaba, apenas muda de foco, ainda quero ficar com esse foco voltado para minha profissão, meu trabalho no dia-a-dia e a Maria fica de inspiração para eu continuar, para eu ser melhor, claro que eu quero ser um exemplo para ela em muitos aspectos, mas principalmente na questão do trabalho, da responsabilidade, de encontrar algo que você tenha habilidade e gosto e investir e dar a garra nisso, a Maria é, no momento, um dos motivos primordiais na minha volta ao trabalho em diferentes aspectos: o mais óbvio ($.$), força, garra, exemplo e inspiração para ser alguém melhor todos os dias. Vai Duda, arrasa na escolinha amanhã, dê esse presentinho para o papai de aniversário (Hei, alguém está ficando velhinho!).


Comentários

  1. Sei bem oq vc esta sentindo, a Juju foi con 2 anos na escola que eu estudei, onde conheço todo mundo, onde minha irma estuda e ainda assim fiquei desesperada hahaha mas faz parte e é o melhor para as nossas meninas

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